Cultura

12 Dez 2022

Sessões gratuitas para estreia do filme/documentário "Cesária Évora" em Cabo Verde





As cidades Mindelo, Praia e Ribeira Grande (Santo Antão) recebem a estreia do filme "Cesária Évora" de Ana Sofia Fonseca, em Cabo Verde. Cesária Évora, a maior embaixadora da música cabo-verdiana, faleceu há 11 anos. Precisamente no dia 17 Dezembro de 2011.

O filme/documentário "Cesária Évora" da realizadora portuguesa Ana Sofia Fonseca chegou aos cinemas em Portugal, no dia 27 de outubro deste ano. E teve estreia no dia 28 de abril 2022, no Festival IndieLisboa, onde venceu o Prémio do Público-Longa Metragem.

As sessões estão marcados para os dias 13, 14 e 15 de dezembro, no Mindelo, ilha de São Vicente, às 20h00 no Pátio da CNAD. Dia 16 de dezembro, em Ribeira Grande, Santo Antão, no Terreiro ás 20h00. Segue a cidade da Praia, na Assembleia Nacional, com 3 sessões: no 17 de dezembro às 20h00 e no dia 18 às 16h00 e 18h00. As sessões serão gratuitas mediante reserva do bilhete (mais info na pagina do Facebook do Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas www.facebook.com/cultura.caboverde).

Sinopse filme/documentário "Cesária Évora"
Com assinatura de Ana Sofia Fonseca (“Setembro a Vida Inteira”), que se apoia em imagens de arquivo, algumas inéditas, este é um documentário sobre Cesária Évora, a cantora cabo-verdiana que ficou conhecida como “rainha da morna”. Nascida em 1941, no seio de uma família de músicos da cidade de Mindelo (ilha de S. Vicente), começa a cantar, ainda jovem, em bares e em hotéis, encantando o público que a ouve. Com a independência de Cabo Verde (em 1975), depois de um período difícil que a leva à depressão e ao alcoolismo, deixa de cantar durante vários anos. Em 1985, a convite do cantor Bana, proprietário de um restaurante e de uma discoteca em Portugal, acaba por gravar o disco “Cesária” (1987), que passa despercebido. Mais tarde, segue até Paris, motivada pelo empresário francês José da Silva, e é lá que vê reconhecido o seu trabalho. Em 1988, grava “La diva aux pied nus” (que lhe deu o cognome de “diva dos pés descalços”) e, em 1992, o álbum “Miss Perfumado” – onde está incluída a famosa "Sodade", composta por Amândio Cabral –, que a transforma num ícone da “world music”. Com “Voz d’Amor”, editado em 2003, Cesária arrecada o Grammy de Melhor Álbum de World Music Contemporânea. A 23 de Setembro de 2011, comunica a necessidade de abandonar a carreira por conselho médico. Nesse mesmo dia, é internada no hospital de Pitie-Salpetriere (Paris), por ter sofrido mais um AVC. Morre no dia 17 de Dezembro do mesmo ano na sua terra natal, devido a uma insuficiência cardiorespiratória, aos 70 anos.

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