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    Rosário Luz (a escritora) e o tio Manecas Santos (o biografado)

    A história do combatente Manecas Santos marca a estreia de Rosário Luz como autora de livro

    17 de janeiro de 2025

    No dia do assassinato de Amílcar Cabral, em 20 de janeiro de 1973, na Guiné-Conacri, Manecas Santos encontrava-se na Crimeia (então parte da antiga URSS). Na época, ele liderava uma equipa encarregada de instruir no uso de uma arma antiaérea, o "Strela M2". Um mês depois, regressou com a arma, que se revelaria fundamental para neutralizar a superioridade aérea das tropas do regime colonial português na Guiné-Bissau, alterando significativamente o rumo da luta pela independência. Manecas Santos foi um dos mais destacados combatentes pela libertação da Guiné-Bissau e de Cabo Verde, tendo liderado o assalto ao estratégico quartel de Guiledje. Este é um dos momentos da luta de libertação relatados por Manecas Santos na obra biográfica.


    A apresentação do livro “Manecas Santos: Uma Biografia da Luta”, escrito por Rosário Luz, sobrinha do biografado, decorreu hoje, 17 de janeiro, na cidade da Praia, na Sala Beijing do Palácio da Presidência da República. A sessão foi conduzida pela historiadora Iva Cabral, filha de Amílcar Cabral, e pelo socólogo Redy Wilson. Esta obra literária, marca a estreia de Rosário Luz como autora de livro. Já havia sido apresentado em Lisboa, a 6 de dezembro de 2024, e em Bissau, a 13 de janeiro.


    A obra tem a chancela da Rosa de Porcelana Editora, explora as motivações políticas que guiaram os combatentes do PAIGC, sob a perspetiva de Manecas Santos, um jovem guerrilheiro. A próxima apresentação está agendada para esta segunda-feira, 20 de janeiro, na cidade do Mindelo, com a participação do historiador António Correia e Silva. [Clique aqui para ver o cartaz do evento]